O homem não deve estar a serviço da lei, mas a lei deve estar a serviço do homem. Foi seguindo este preceito que Jesus Cristo marcou sua época e continua influenciando a humanidade até hoje. Para Ele, mais importante que cumprir a lei era resgatar o homem.
Em sua passagem pelo mundo, causou alvoroço na sociedade em que vivia ao dar atenção à parcela mais desprezada da população, como doentes e prostitutas, por serem considerados pecaminosos.
Ao invés de rejeitá-los, como seria natural, Jesus tratou-os com amor, falou com eles e deixou ser tocado por eles. Como aconteceu com a mulher que sofria com o fluxo de sangue, a qual foi curada por Jesus. Segundo lembra o filósofo Fausi dos Santos, o sangue para os judeus era algo extremamente impuro. Por conta disso, não comem carne que tenha uma gota sequer de sangue. É uma regra que foi contestada por Jesus, quando ele disse que o que contamina o homem não é o que entra pela boca, mas o que sai dela.
Jesus utilizou de uma pedagogia avançada para a época ao usar parábolas para passar ao povo seus ensinamentos. A simplicidade dele e de suas palavras seduzia as pessoas mais simples, que, por conta disso, identificavam-se com ele. Para Fausi, a simplicidade foi o grande diferencial de Jesus.
Embora, ele fosse simples em seu modo de falar, parte de seus ensinamentos tornou-se incompreensível para uma parcela do povo judaico, principalmente os políticos da época. “Quando Jesus falava de um novo reino, isso incomodava os políticos porque eles imaginavam algo físico, atrelado ao poder material. Quando se deram conta de que Jesus falava de outro reino, com base no plano espiritual, era tarde demais. Jesus já havia sido julgado e condenado”, explica Fausi.
O filósofo lembra que, ao contrário dos profetas que vieram antes de Jesus, o filho de Deus não trouxe um discurso apocalíptico. O tom era mais voltado à pregação do amor, da vida e da salvação.
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