quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Senadores confirmam decisão da Câmara e aprovam aumento de políticos

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POVO COM CARA DE PALHAÇO

O Plenário aprovou nesta quarta-feira (15) o aumento dos deputados, senadores, presidente e vice-presidente da República e ministros, que passa a ser de R$ 26,7 mil. O valor corresponde ao salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e é o teto do funcionalismo público.
Como se trata de um decreto legislativo, o projeto não depende de sanção presidencial e entra em vigor assim que for publicado no Diário Oficial.
Mais cedo, a Câmara dos Deputados tinham aprovado o reajuste. Cerca de três horas depois, o projeto foi votado em regime de urgência pelo Senado.

O aumento representa para os ministros de Estado, que atualmente tem os menoressalários do grupo beneficiado, R$ 10,7 mil, um reajuste de 149,5%, fora os benefícios. O presidente e o vice, cujo salário é de R$ 11,4 mil, terão reajuste de 133,9%. Já os deputados e senadores, que recebem R$ 16,5 mil, terão aumento de 61,8%.

Levando-se em consideração que o último reajuste para as classes foi em 2007, o reajuste para parlamentares foi mais de três vezes maior do que a inflação no período e para os ministros chegou a quase oito vezes maior do que o aumento dos preços nestes três anos.

O placar da votação foi de 279 votos a favor contra 35 contrários e três abstenções. O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) foi o único a se apresentar contrário à medida.

Efeito cascata pode ocorrer imediatamente

Com a entrada em vigor do projeto que reajusta os salários de parlamentares, ministros, presidente e vice, pode ocorrer um efeito cascata nos legislativos regionais. Os deputados estaduais podem aprovar lei para receber até 75% dos salários dos deputados federais. Já os vereadores, podem fixar seus salários entre 20 e 75% do valor dos deputados estaduais, dependendo do número de habitantes do município.

Políticos criticam decisão no Twitter

A senadora e candidata derrotada à presidência da República, Marina Silva, criticou o projeto aprovado pela Câmara. Segundo ela, a decisão foi fora da realidade.

"Elevar o salário dos congressistas em 62%, como quer a Câmara, é fora da realidade. É afronta à necessidade de conter gastos orçamentários", disse no microblog.


EM TEMPO:  O POVO TEM O GOVERNO QUE MERECE.



Costuma-se dizer essa frase quando se quer falar mal do governo, 
atribuindo os problemas ao povo que o escolheu.  
1), foi um crítico da Revolução Francesa, 
inimigo das repúblicas e defensor das monarquias 
O autor, o filósofo francês Joseph De Maistre 
e do papa durante anos.
No fundo, a expressão não critica os maus governos, 
    mas sim aos responsáveis pela eleição de seus representantes. 
Por isso, cabe com perfeição aos regimes escolhidos por voto popular.

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