terça-feira, 26 de abril de 2011

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HIPERTENSÃO


Primeiro, são elas as que mais buscam atendimento médico. Depois, porém, a condição de saúde das menos escolarizadas piora as estatísticas femininas: mais de um terço (34,8%) das mulheres com menos de oito anos de estudo tem hipertensão.
A doença, que altera a pressão arterial aumenta as chances de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Entre as mulheres mais escolarizadas, no entanto, os números são bem distintos. Entre as brasileiras que concluíram 12 ou mais anos de estudo, 13,5% tem diagnóstico da doença, que já atinge um quarto da população do País e metade dos adultos brasileiros com mais de 55 anos. De acordo com o Ministério da Saúde, 25,5% das mulheres brasileiras estão hipertensas, contra 20,7% dos homens.
Em todas as faixas etárias, as mulheres lideram as estatísticas. A explicação para isso, de acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, é o cuidado maior com a saúde. A inversão dos números só ocorre quando o dado é cruzado com a escolaridade. Entre os mais instruídos, os homens apresentam mais a doença.
“A proporção de hipertensos aumenta de acordo com a faixa etária. A doença prevalece entre os mais idosos. Isso explica, por exemplo, porque o Rio de Janeiro é capital que mais tem mulheres hipertensas. Lá, a população de idosas é bastante expressiva”, ressalta. O ministro lembrou que, por conta das estatísticas, o ministério quer reforçar as ações de prevenção à doença. O estímulo às atividades físicas será uma das prioridades.

Até o final do ano, ele espera criar 1 mil academias de saúde (aparelhos públicos de ginástica) próximos a centros de atendimento à saúde para estimular a população a praticar exercícios físicos. Além disso, Padilha lembra que o ministério está assinando acordos com as indústrias para produzirem alimentos com menos sal. 



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