Conhece o óleo de cártamo? Ele é a aposta do momento das mulheres em busca de soluções fáceis de emagrecimento
Bonitinha, mas aparentemente ordinária
Um produto totalmente natural que auxilia na queima de gordura, diminui o apetite e combate o colesterol ruim. Com essas promessas tentadoras, o óleo de cártamo, a cápsula mágica do momento, vem ganhando adeptas entre as mulheres que buscam uma silhueta mais enxuta — e quem não busca? Numa pesquisa rápida na internet, encontram-se mais de 600 mil páginas dedicadas à pílula originária das sementes do cártamo, planta natural das regiões áridas da Índia.A realidade, porém, é que não há estudos ou pesquisas que comprovem sua capacidade emagrecedora. “Uma vez que esse tipo de produto não é vendido como remédio, mas sim como alimento, as empresas se sentem à vontade para atribuir a ele as mais variadas propriedades terapêuticas”, afirma Marcio Mancini, presidente do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Para Mancini, a propaganda enganosa só faz aumentar a frustração e a ansiedade de pessoas que pretendem perder peso.
A estratégia de marketing adotada por empresas que comercializam o suplemento vai contra a determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), onde o óleo de cártamo tem registro obrigatório e é enquadrado na categoria “Novos Alimentos ou Ingredientes”. Segundo o órgão, o produto não pode ser rotulado de propriedade funcional ou emagrecedora. Essa argumentação é considerada infração sanitária, com penalidades que variam de notificações a multas de até 1,5 milhão de reais.
Em março deste ano, a Anvisa determinou a suspensão de todas as propagandas que atribuíssem funções terapêuticas a um suplemento feito à base de óleo de cártamo. A medida está relacionada às peças que conferem ao produto resultados como redução de peso corporal, melhora da definição corporal e diminuição da absorção de gorduras.
Mesmo com a norma do governo, anúncios continuam, de maneira indireta, fazendo promessas de perda de medidas. Em um deles, está o depoimento de uma mãe que diz ter conseguido vestir o mesmo manequim da filha graças ao produto. Nas fotos que compõem as peças, aparecem mulheres com pouca roupa, em uma alusão ao poder emagrecedor do suplemento.
Um produto totalmente natural que auxilia na queima de gordura, diminui o apetite e combate o colesterol ruim. Com essas promessas tentadoras, o óleo de cártamo, a cápsula mágica do momento, vem ganhando adeptas entre as mulheres que buscam uma silhueta mais enxuta — e quem não busca? Numa pesquisa rápida na internet, encontram-se mais de 600 mil páginas dedicadas à pílula originária das sementes do cártamo, planta natural das regiões áridas da Índia.A realidade, porém, é que não há estudos ou pesquisas que comprovem sua capacidade emagrecedora. “Uma vez que esse tipo de produto não é vendido como remédio, mas sim como alimento, as empresas se sentem à vontade para atribuir a ele as mais variadas propriedades terapêuticas”, afirma Marcio Mancini, presidente do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Para Mancini, a propaganda enganosa só faz aumentar a frustração e a ansiedade de pessoas que pretendem perder peso.
A estratégia de marketing adotada por empresas que comercializam o suplemento vai contra a determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), onde o óleo de cártamo tem registro obrigatório e é enquadrado na categoria “Novos Alimentos ou Ingredientes”. Segundo o órgão, o produto não pode ser rotulado de propriedade funcional ou emagrecedora. Essa argumentação é considerada infração sanitária, com penalidades que variam de notificações a multas de até 1,5 milhão de reais.
Em março deste ano, a Anvisa determinou a suspensão de todas as propagandas que atribuíssem funções terapêuticas a um suplemento feito à base de óleo de cártamo. A medida está relacionada às peças que conferem ao produto resultados como redução de peso corporal, melhora da definição corporal e diminuição da absorção de gorduras.
Mesmo com a norma do governo, anúncios continuam, de maneira indireta, fazendo promessas de perda de medidas. Em um deles, está o depoimento de uma mãe que diz ter conseguido vestir o mesmo manequim da filha graças ao produto. Nas fotos que compõem as peças, aparecem mulheres com pouca roupa, em uma alusão ao poder emagrecedor do suplemento.
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