terça-feira, 19 de outubro de 2010

CARTAS DA MARIA MEGERA

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Não sei como é que o senhor aguenta, senhor Barreto Jr. Eu mesma já estou de saco cheio dessa gente que fica discutindo o futuro do Brasil. Vem esse tal do “engomadinho” do paraíso de um lado querendo (ou antevendo) a volta dos militares ao poder. Do outro, vem a megera desamada amar a bagunça, a insegurança, o roubo, a corrupção. Acho que tanto um quanto o outro está absolutamente errado. Parece que os dois estão mesmo é querendo se mostrar. Senão, vejamos: O talzinho da TV fala que “era feliz e não sabia”. Ora, seu Barreto, se ele era feliz e não sabia, é porque ele era ignorante e, na época da ditadura ele era contra, pois não sabia que era feliz, né? Do outro lado, essa Rita Lee de um e noventa e nove, mal amada dama de paus (ou de cara de paus?), querendo ela mesma ser general. Odiada por todas as pessoas que tiveram a má sorte de conviver com ela, discordando de tudo, fazendo fofoca, atirando no pé, demonstrando sua
“megerice” por onde quer que vá, fedendo a fumaça de cigarro e soltando pelas ventas o veneno que matou meu marido de câncer (bem, pelo menos há a esperança de ela visitar meu finado, logo, logo). Para mim os dois são uns belos fanfarrões. Um parece que está sonhando em ser político e fica se vendendo na televisão, dando “Boas vindas ao paraíso”, metidinho a intelectual, se abanando com uma porção de diplomas que não servem para nada, dizendo ser poliglota e andando pela cidade de narizinho pro alto, cumprimentando todo o mundo com pose de pre candidato à Camara Municipal, aliás em quem ele “mete o pau” sempre que pode. A outra, com o cabelo ridiculamente vermelhão de tintura barata (ou será que o cabelo dela é vermelho de vergonha por estar numa cabeça vazia?), ainda se arrisca a falar uns latins pra aparecer ainda mais que o “mauricinho” da TV.
Daria um conselho aos dois: ao engomadinho da TV, que calçasse umas sandálias de humildade e fosse menos arrogante para ser mais amadinho por nós cabofrienses. À outra, que pegase uma vassoura na classe econômica e voasse para a Europa, junto com os quadros dela, pois lá longe pode ser que ainda haja alguém que possa gostar dela.
Desculpa, seu Barreto, mas é isso o que eu tinha a dizer, e é preciso falar logo, antes que o carinha aí do outro blog diga que ele e a equipe dele lá não aprova o exercício da crítica.

Atenciosamente
Maria S. Megera

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