“Uma em cada seis pessoas no mundo terá um acidente vascular cerebral em sua vida. Essa pessoa pode ser você!” Com esse lema um grupo de profissionais de saúde, parte deles vinculados à Santa Casa de Misericórdia de Maceió (SCMM), encerra hoje na capital alagoana uma série de eventos alusivos à Semana Nacional de Combate ao AVC e ao Dia Mundial do AVC, celebrado nesta última sexta (29).
Doença silenciosa
O AVC, popularmente conhecido como derrame, é uma doença cerebral, mas pode afetar todo o organismo. As sequelas mais comuns são paralisia completa ou sinais de fraqueza em um lado do corpo. Já a situação mais crítica pode ser observada nos casos graves de hemorragia cerebral, quando o paciente passa a viver em estado vegetativo sem responder a estímulos externos.
O acidente vascular pode causar ainda problemas de cognição, controle emocional, déficit de atenção ou de memória etc.
Para se entender o AVC é preciso saber que existem dois tipos: o mais comum é o acidente vascular isquêmico, que afeta 80% dos pacientes. Nesses casos, a interrupção do fluxo de sangue para determinada região do cérebro acaba afetando funções neurológicas ligadas a esta área. Daí as paralisações em algumas partes de corpo.
No derrame hemorrágico, entretanto, ocorre sangramento na região cerebral seguido de complicadores tais como aumento da pressão intracraniana, edema (inchaço) no cérebro etc. Em torno de 20% dos acidentes vasculares cerebrais são hemorrágicos que, dependendo do caso, pode levar a óbito ou deixar o paciente com os membros totalmente paralisados.
O que mais alarma especialista como a neurologista da Santa Casa de Maceió, Lucyana Karla, é que a cada seis segundos, independentemente da idade ou sexo, alguém em algum lugar morre de acidente vascular cerebral. Por isso, a Organização Mundial de AVC (WSO, na sigla em inglês) está pedindo medidas urgentes para enfrentar a epidemia silenciosa, lançando a campanha "Um em cada seis".
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