sábado, 27 de novembro de 2010

Brasil deve ter 480 mil casos de câncer este ano, com predomínio do de pele

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Com estimativa de mais de 480 mil novos casos de câncer no Brasil este ano, autoridades de saúde e organizações médicas promovem neste sábado, 27, atividades de prevenção à doença em várias cidades do País para marcar o Dia Nacional de Combate ao Câncer.
No Distrito Federal (DF), a Secretaria da Saúde, com o apoio de entidades da sociedade civil, faz exames preventivos de câncer de pele, mama e pulmão na Rodoviária do Plano Piloto, na região central da capital federal.
O câncer de pele (não melanoma) deve ser o tipo de tumor mais incidente na população brasileira em 2010, com previsão de 114 mil casos. O presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, regional DF, Gilvan Alves, alerta que as chances de cura aumentam quando o diagnóstico é feito com o aparecimento dos primeiros sintomas, como feridas difíceis de cicatrizar. “O ideal é procurar o médico de seis em seis meses”, aconselha.
Em relação ao câncer de pulmão, o Inca estima que este ano fechará com 17.800 casos entre homens e 9.830 entre mulheres. Esse tipo de tumor é altamente letal, por ser geralmente detectado em estágio avançado. “É uma doença relacionada, principalmente, à exposição ao fumo”, disse o coordenador do Programa de Controle de Câncer e Tabagismo do DF.
Quanto ao câncer de mama, são estimados 49.240 casos em 2010, com um risco de 49 casos a cada 100 mil mulheres.
A mais recente publicação do Instituto Nacional de Câncer (Inca), divulgada na última sexta-feira, aponta que os tipos de tumor mais frequentes nos homens são os de pele (não melanoma), próstata e pulmão. Já nas mulheres, os mais diagnosticados são os de pele (não melanoma), mama e colo do útero. A pesquisa do instituto foi feita em 17 cidades brasileiras, de 2000 a 2005.
Na atual publicação do Inca, as cidades de Porto Alegre, Goiânia e São Paulo aparecem com os maiores índices de registros de câncer entre 2000 e 2005, tanto em homens quanto em mulheres. A capital gaúcha obteve a maior média de incidência da doença: entre os homens, foram 404,16 casos por 100 mil habitantes; e, no público feminino, foram 286,18 por 100 mil. 


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