Por Tony Fonseca
Às vezes gosto de citar essa passagem do cinema internacional: No filme “O dia D”, aquele sobre a tomada da Normandia, na segunda guerra, dois soldados, um alemão e o outro americano, sozinhos, feridos, no meio de uma mata ouvem, ao longe, o barulho de tiros. As tropas aliadas tinham desembarcado na Normandia e entravam pelo continente debaixo de uma chuvarada de projéteis. Os dois, que não mais se consideravam inimigos, mas simples espectadores da gravíssima situação de guerra, vão-se contando sobres suas vidas em seus respectivos países. Criticando a guerra, as perdas, a violência trazida por ela e, aparentemente, começam a concordar sobre alguns aspectos. No meio da madrugada, tendo o barulho cessado, um deles faz uma pergunta surpreendente: “Quem terá vencido?”
Sessenta e tantos anos depois daquele trágico dia na guerra, vi-me na exata situação daqueles bravos soldados isolados no meio do nada. Sem notícia ainda dos resultados da guerra de baixaria que foi a eleição para presidente da república do Brasil. Quando o silêncio da ridícula campanha de mídia de fez, as ruas se encheram de santinhos, os uniformes das bocas de urna foram despidos, me restava a patética pergunta: quem terá vencido? No caso dos soldados, importava o resultado unicamente para que se informasse quem vencera quem, mas ambos teriam vencido, já que a guerra que nenhum deles aprovava estaria finda. No caso atual, já sabíamos que o PAÍS teria perdido , e não apenas um dos sois candidatos. Mas com o resultado que se obteve, quem perdeu fomos todos nós. Com esses presidentes que escolhemos, esse bando deles, Palocci, Dirceu, Collor, Sarney, Erenice (os filhos e asseclas dela) e o próprio “pau-mandado” de nosso analfabeto
presidente, a tal da dilma, perdemos todos. Estamos a caminho de eventos ainda mais tenebrosos, quando nossos eleitos começarem a meter os pés pelas mãos, corrompendo tudo, escandalizando ainda mais nosso patropi, ocasionando de novo a ditadura, só que, desta vez, não com aqueles Cavalheirescos Generais de 64 (afinal, tudo muda!). Só vejo uma solução no horizonte da Pátria: o Tiririca, vestido a rigor, desdentado e analfabeto, às margens do super poluído Ipiranga, decretar a Endependença du Braziu!
Deus nos acuda!
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