Para muitos torcedores do Fluminense, o Corinthians está sendo ajudado pela arbitragem para ficar com a liderança. Já para Muricy Ramalho, não existe armação no futebol, pelo menos ele não quer acreditar nisto.
– Prefiro acreditar no atleta e no técnico que trabalhou bem. O Goiás soube se posicionar e se fechar no segundo tempo. No dia que eu achar que no futebol tem algum tipo de armação saio, abandono. Todo mundo fala e ninguém prova nada. Não posso acreditar. Volto a frisar que, de muitos anos para cá, não acredito mais nisso. Acredito em erro do ser humano. Não acredito em sacanagem, mas é claro que temos que ficar atentos. Só temos a cara de bobo. Já nos prejudicaram muito tirando o Maracanã. Isso sim me soou estranho – analisou.
Para o treinador, o pênalti a favor do Corinthians que gerou toda a polêmica do final de semana, realmente aconteceu, porém o não marcado em Thiago Ribeiro, também foi.
– Eu achei que os dois foram pênaltis. No Thiago, houve o contato e o outro (sobre Ronaldo) também teve uma trombada desnecessária. É um juiz que está bem no campeonato, um dos melhores. É difícil falar coisas que a gente não sabe. Mas, com certeza, os bastidores contam muito e o Fluminense precisa ficar mais esperto .
Polêmicas à parte, sobre a atuação da equipe, Muricy afirmou que o jogo que queria acabou não se encaixando, principalmente na primeira etapa.
– Não encaixou o nosso jogo. O time adversário marcou melhor e não conseguimos sair da marcação. Não dá para ficar sem fazer o goleiro adversário trabalhar. Por isso, estava torcendo para o primeiro tempo acabar. Sabia que tínhamos tudo para crescer. Poderíamos ter feito o segundo gol, tivemos muitas chances – analisou.
Questionado se faltou vontade para equipe se manter na ponta e vencer a partida, Muricy rechaçou e garantiu que o esquema tático não funcionou de forma exata.
– Não acho que foi problema de vontade ou não. O time não se encontrou no primeiro tempo, não tivemos saída de bola e o Fred ficou isolado lá na frente. No segundo tempo, conseguimos jogar de forma mais organizada, recuperamos a saída de bola, o Carlinhos e o Mariano foram muitas vezes ao fundo e o volume de jogo aumentou. Como já tinha falado, vai ser um perde e ganha até o final. Estávamos com um ponto a frente, agora ficamos com um atrás. Vai ser até o final assim. A decisão só será na última rodada – concluiu.
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